O glamour fica por conta da imaginação de quem assiste à televisão. Vida de jornalista é, na maioria das vezes, transpiração, muuuita transpiração: sábado, domingo, feriado, Carnaval, Natal e Ano Novo são dias de trabalho.
Nós cobrimos a festa comemorada pelo resto do mundo, registramos beijos e abraços trocados entre amigos e parentes que não são os nossos e, desta forma, acabamos nos tornando uma família. Jornalistas saem com jornalistas, casam com jornalistas, falam, quase todo o tempo, sobre jornalismo.
Foi por tudo isso que quando recebi a notícia de que estaria de folga na segunda e na terça-feira quase não acreditei.
Folga em dia de semana? O que fazer? Pensei em praia, em academia, em viagem e quando começava a decidir, todas as opções caíram por terra.
O Rio de Janeiro estava sendo atacado: carros e ônibus queimados, arrastões, moradores apavorados. Só conseguia ficar em casa em frente à TV assistindo à onda de violência que crescia a cada momento (e cá entre nós, jornalista adora reclamar que trabalha muito, mas ficar em casa em meio a um grande acontecimento é uma verdadeira tortura).
Na quarta-feira de volta ao trabalho, a matéria não poderia ser outra: a onda de ataques que espalha o terror.
Neste endereço eletrônico, você assiste à reportagem que explica como foi esta "semana de terror" no Rio de janeiro.
http://www.youtube.com/watch?v=tiH5GJVHLUA
ESTA HISTÓRIA CONTINUA COM "OS ATAQUES"
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